Foi uma Rainha no seu tempo na terra, conta a história que ela foi uma linda cortesã que amarrou o coração de um Rei Francês que a tornou Rainha. Passaram-se alguns anos e o Rei veio a falecer. A Rainha passou então a tomar conta de seu reino sozinha, o que deixou alguns membros da corte indignados porque ela não teve filhos e tampouco parentes sangue azul para substituí-la após a sua morte. Devido à tenacidade da Rainha o seu trono começou a ser cobiçado por outros reinos o que trouxe muita preocupação para a política da corte, então o conselheiro real convenceu-a a casar-se novamente com um homem cujo o reino fosse ainda maior que o seu para juntos vencerem as batalhas e trazer ao reinado a paz e a tranquilidade que já não tinham mais. Um dia surgiu no castelo um homem que se dizia seduzido pela beleza da Rainha e dono de um reinado incalculável no oriente e a pediu em casamento, ela preocupada com o destino de sua corte e pela proteção de seu trono, aceitou a oferta de imediato e logo em seguida casaram-se. Não demorou muito a querida Rainha foi envenenada pelo seu atual marido que logo após se entitulou o Rei e começou a governar a corte da pior maneira possível. A saudosa Rainha após o seu desencarne chegou ao mundo astral muito perdida e logo começou a habitar o limbo devido a faltas graves que na terra havia cometido. Depois de algum tempo na trincheira das trevas do astral a Rainha foi encontrada pelo seu antigo Rei que no astral era conhecido como Senhor das encruzilhadas, este senhor passou a cuidá-la e incentivá-la a trabalhar ao seu lado para as pessoas que ainda viviam no plano material aliviando suas dores e guerreando com inimigos astrais. O feito deste casal no astral tornou-se tão conhecido e respeitado que o Exu Belo nomeou o Senhor das encruzilhadas como Rei das Sete Encruzilhadas e prontamente o Rei nomeou sua Rainha. Juntos eles passaram a reinar os caminhos das trevas e da luz e sob o seus comandos milhares de entidades subordinadas que fizeram do Reino das Sete Encruzilhadas o maior reino do astral médio superior. Passou-se muitos anos e o Rei que havia envenado a Rainha veio a morrer durante uma batalha, e foi resgatado pelos soldados da Rainha das Sete Encruzilhadas e levado até ela. O homem ainda atônito, sem entender o que estava acontecendo, se viu diante daquela poderosa mulher à qual foi obrigado a curvar-se e a servi-la para o resto da sua eternidade como castigo por tê-la envenenado. E hoje através de suas histórias compreendemos que o povo de Exu não são entidades perdidas do baixo astral e sim entidades respeitadas e de muita importância no mundo astral superior e inferior.
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