É bastante raro encontrarmos filhos de Otim, segundo a Mitologia esta iabá não teve filhos na terra, por isso costuma-se entregar a cabeça de seus filhos a Odé. Contudo, acredita-se que o iniciado permaneça com as características da Orixá.
Otim desconhece a agricultura, não muda o solo para nele plantar, apenas se utiliza do que pode ser imediatamente consumido, a caça.
O perfil psicológico a ela identificado é o conceito de forte independência e de extrema capacidade de ruptura, o afastar-se de casa e da aldeia para embrenhar-se na mata, a fim de caçar. Seus filhos, portanto são aqueles em que a vida apresenta forte necessidade de independência e de rompimento de laços. Nada pior do que um ruído para afastar a caça, alertar os animais da proximidade da caçadora. Assim os filhos de Otim trazem em seu inconsciente o gosto pelo ficar calado, a necessidade do silêncio e desenvolver as observações tão importantes para seu Orixá.
Geralmente é associado às pessoas joviais, rápidas e espertas, tanto mental como fisicamente. Tem, portanto, grande capacidade de concentração e de atenção, aliada a firme determinação de alcançar seus objetivos e paciência para aguardar o momento certo para agir. Sua luta é baseada na necessidade de sobrevivência e não no desejo de expansão e conquista.
Busca a alimentação, o que pode ser entendido como sua luta cotidiana. Os filhos de Otim não tendem a ser muito ambiciosos, contudo costumam prosperar. É reservada, guardando quase que exclusivamente para si seus comentários e sensações, sendo muito discreta quanto ao seu próprio humor e disposição.
Os filhos de Otim não costumam julgar os outros, respeitando o espaço de cada um. Tendem a optar por profissões que possam ser desempenhadas de maneira independente, sem ajuda ou participação de muitas pessoas. Não costumam ter facilidade em trabalhos em equipe. É marcado por um forte sentido de dever e uma grande noção de responsabilidade.
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